quinta-feira, 2 de outubro de 2008

A Incompetência é um benção (?)

Já experimentou lidar com essas pessoas abençoadas com a extraordinária capacidade de falhar no que é óbvil?

Tem coisa mais irritante?

Tá ali na frente do indivíduo, mas ele não consegue!

Incapacidade, falta de percepção, burrice? Talvez algo sobrenatural... Vai saber?



É difícil escrever ou falar sobre essas coisas. Parece esnobação, soberba... Mas não me importo! Se não sabe terminar, não comece! Tudo poderia ser simplificado assim!



Mas, pensando bem... Muito provavelmente não daria certo. Porque incompetente que se preza, não sabe nada, nem o que é começar ou o que é terminar. Muito menos o que é saber fazer essas coisas! Já reparou? Eles são masters em ter uma resposta na ponta da língua... Mas ação mesmo, o que daria forma a tantas idéias fantásticas, nada! Porque não suportam ficar sem resposta ou admitir que não sabem. São orgulhosos demais para admitir. Parecem orgulhosos de sua incompetência!


Sim estou furiosa. Adoro o ator do clássico em preto e branco Henrique VIII, encenando o próprio: "Estou cercado de incompetentes!" ou a máxima que amo rosnar pelos corredores em resmungos quase inaudíveis: "As coisas que eu faço pela Inglaterra!".

Gostaria tanto de viver nos tempos em que a palavra valia pelo caráter daquele que a proferia. Pena que as mulheres podiam ter suas reputações arruinadas por duas ou três palavras de um homem, que provavelmente foi incompetente com ela também. Mas o fato é que hoje, século XXI, com a suposta igualdade dos sexos, vejo incompetência dos dois lados.

Tanto no cara que não consegue admitir que perdeu tudo porque foi incompetente ao administrar a perda de uma grande amiga quando não soube cultivar sua confiança quanto a garota que fala tão lindamente, emprega expressões tão eruditas ao descrever fatos aparentemente simples e depois deixa na mão a colega de trabalho porque não conseguiu entregar um simples conjunto de dados por escrito para efetivar a mudança que propunha.

Decepcionante, não é a tôa que temos tanta vontade de mudar de vida. Ultimamente sonho com os esquimós. Viver com eles uns anos. Me lascar lá no Alaska! Puxa! Que lindo! Ali a palavra deve valer... Também se alguém falhar ali todos morrem de frio, de fome ou os dois... Aqui não, sempre há um jeitinho, sempre há uma brecha pra escapar, uma desculpa. Somos a sociedade tecnologizada da incompetência high tech, multimídia, pós-moderna! Ou seja, falamos um monte de bobagens e fingimos que nos deixamos enganar só pra postergar a decepção, pra evitar a briga, o confronto ou a cobrança, porque não queremos ser cobrados. Quem cobra é o chato.

Sou a chata! Este post é um post chato! E você pode parar de ler agora! Mas lembre-se que é sempre mais fácil e sempre haverá uma desculpa e um jeitinho de escapar disto também. Sei que vou perceber pelo sorrisinho amarelo que vou receber de alguns de meus leitores... Mas também sei que esse sorrisinho disfarça uma dor real porque todo mundo já sentiu essa vontade de atacar o ponto fraco de todos, mas que ignorou para dar uma de legalzinha.

Não quero ser legalzinha. Quero que as coisas sejam feitas direito! Não estou exigindo perfecção ou dando uma de chata ou de exemplar, pior, hipócrita. Só acho que não combina querer ser bem tratado e não cumprir sua parte.

Competência é algo que se conquista exercitando a arte de fazer tudo como gostariamos que fôsse feito para nós. Tenho uma lista muito curta de amigos que assim o são e todos escolheram isso e sei que posso contar com todos eles. O restante, fico só aguardando a hora em que seus discursos vazios e suas poucas ações vão me decepcionar.

Há os que me enganam, os piores, prefiro os que são convictos e felizes. Neste caso já sei com o que posso contar da parte deles. Não muito, mas é verdadeiro. Sei até onde as conversas podem ir, até onde os pedidos podem ser feitos, até onde dá pra ouvir e até onde é preciso partir a conversa ao meio com gentileza.

Nesse caso a incompetência é uma benção.

Mas aos outros, que vestem-se do que eu quero para se aproximar e depois acabam deixando a costura das vestes se desfazer, estes eu considero uma maldição. Sei que em muitos casos houve boa intenção. Que o sujeito até queria se aproximar e ser aquilo que tanto alardeava. Mas é incrível como a inevitabilidade salta aos olhos... A costura afrouxa porque o que é proposto é insustentável. O indivíduo não aguenta por muito tempo. Não dá conta, foge, mente, entorta as próprias palavras ou pior, as minhas! E pensa que engana, mas na verdade se engana. Meu silêncio e meu olhar tenta dizer, porque meus lábios estão selados pelo desencanto. Não perco mais meu tempo explicando.

Uma das minhas frases favoritas para esta situação é: "São nossas escolhas que fazem quem somos...".

Nada contra. Escolha perceber-se incapaz, admita sua incapacidade. Faz bem. Quando eu o faço me sinto frágil e atingível e isso é tão bom! Porque é meramente humano. E é impressionante quantas mãos se estendem quando se tem a coragem de admitir não saber o que fazer.

Experimente... Nesse caso a incompetência pode ser uma benção!

O que eu não daria para ouvir: "Sei que tem alguma coisa errada, sei que não consigo ver o que é! Será que você pode me dizer o que é por favor? Gostaria tanto de concertar isso mas não sei por onde começar e não suporto mais essa sensação que sinto cada vez que te vejo."

Mas até para isso é necessário competência não?

Boa sorte a todos abençoados e amaldiçoados!


segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Those who never gone!

Acredito ser a arte de sair de cena um talento de poucos.
Adoro simplesmente sair fora depois de uma frase de efeito!
Atores frustrados que somos... Todos!

Mas e quem não quer sair?
Pior que o encosto, que gruda que é uma beleza (favor consultar posts anteriores), os que não saem definitivamente fingem que saem... Por alguns meses, anos até em alguns casos. Mas voltam... Sempre voltam! Basta terminarem o namoro, ou sentirem-se solitários, ou sentirem-se solitários dentro do namoro... Não importa. Qualquer sensação mínima de marasmo correm atrás da ex.

As conversas são sempre as mesmas... "Ai que saudade!", os mais emotivos. "Te vi na rua!", os casuais. "Vi um programa na tv sobre Amazônia!", os banais. Mas todos, todos tem o mesmo olhar saudoso, o mesmo sorriso e a mesma energia vital ecoando em meu estômago: "Quem sabe rola?"!

Não rola! Por que? Porque são histórias maravilhosas que acabam todas do mesmo jeito: "Você é uma mulher forte demais, extraordinária demais, mas eu não posso oferecer o que vc quer!" Já ouvi tanto que tenho vontade de virar as costas e largar falando sozinho assim que vejo aquele par de olhos ardendo de olhar pra mim criando coragem para dizer o velho clichê de sempre. Voltar depois disso? Da desculpa mais antiga do mundo. Cansei de ser sensacionalmente sozinha!

E se é isso mesmo, por que a volta um tempo depois? E a freqüência é assuntadora, só nessa semana dois! No mesmo dia! Será que eu devo me sentir orgulhosa disso? Pior que não consigo! Só vejo mais e mais perfís iguais de homens, tão iguais e clichê quanto as frases que me dizem quando querem encerrar a história. Já nem respondo mais, fico olhando fazendo cara de paçoca! Não há o que dizer! Não disse que eu era demais, que não podia me oferecer o que eu queria... Agora pode? Por que? Virou um sujeito demais também?

Não consigo acreditar nos papos do "Agora vai ser diferente!". Isso é só uma vez na vida com o encosto! Quando vejo outro encosto se aproximando já corto de vez. É melhor nem deixar rolar sabe?

Por que? Tá achando que as pessoas merecem uma chance?
Desculpe! Mas se é pra sair de cena, saia bonito. Se a frase é: "Você é demais e eu não posso te oferecer o que você quer." Saia tão humildemente quanto a frase e não volte! Aí tudo fica combinante! Agora essa de revivle não dá não! Quem vive de flashback é danceteria, só as quintas feiras e às duas da manhã já acabou tudo porque sexta feira é dia de trabalhar!

Eu já tentei! Sei do que estou falando. Essas conversas de... Ah! Não tá rolando nada com ninguém mesmo! Por que não? Não! Porque aí começa tudo de novo! O encantamento, a sensação enganosa de que talvez dê certo desta vez e logo em seguida... "Eu estava enganado, pensei que fôsse capaz..." E aí a dor de uma segunda perda é insuportável. Porque vem acompanhada da sensação de burríce!

É estúpido demais! Por isso evito! Corto mesmo! Já dou umas pancadas, uns coices e jogo limpo logo! Sei que no mundo dos sentimentais isso é desprezível! Mas já amarguei muito por pessoas que não foram honestas comigo por medo de me machucarem e me magoaram mais ainda! Portanto sou sincera. E digo logo: "Não faço isso por você, mas por mim mesma!".

Chame de egoísta, de mulher com cabeça de homem! Pouco me importa! Sizígia é isso! Saber fazer uso do masculino. E eu faço! Quando preciso eu faço! Vem de titi na internet, de conversa mole no telefone, de olhar de peixe morto no celular! Pouco importa! Sou direta! Gone baby gone!

Sei que é trocar um sofrimento por outro. Mas eu prefiro esse mesmo! Morrer na mesma praia não. Se for pra morrer que seja numa praia nova, porque aí pode-se dizer que tentou, que não sabia, que não conhecia o figura... Essas coisas. Mas com o mesmo? De novo! Ah tenha dó! É uma questão de amor próprio!

Mas e na cabeça deles hein? O que será que faz esses caras pensarem que podem ir e voltar assim? Uma dessas histórias que voltou essa semana já tem oito anos! Acreditem! Oito anos! É tempo demais! Não dá pra re-re-re-reconsiderar não é?

"Pode ser amor verdadeiro!" Se empolga uma amiga minha toda romântica! Ahan! Oito anos é um casamento inteiro babe! Se depois de tudo isso não soube o que queria, vai saber agora por que? Hein?

Talvez seja isso. Talvez esse monte de ex me procure porque já sabe que eu sei que eles não sabem o que querem e tentam um breve momento de euforia, um resgate do que um dia já foi. Como se eu fôsse um youtube or something!

Precisa ver a reação quando conseguem me fazer falar que estou só! Nooossa! A euforia que nem se preocupam em esconder é enervante. Devem achar que já ouvi a mesma coisa de tantos outros e que sempre serei demais e impossível de agradar!

Talvez seja verdade!
Talvez seja essa a maior verdade de todas!
Sou demais pra qualquer homem e além de toda a sua capacidade de me fornecer prazer!
Mas rebaixar os meus gostos por conta disso!
Never!
E assim faço a minha saída de mestre!
Babe... I'm gone!

domingo, 28 de setembro de 2008

Infatuation

Ora vejam só!
Ao sentar à máquina para mais uma diarréia terrível (favor ler o post anterior para não pensar bobagem!), me deparo com uma necessidade química!
Ver um clip do Rod Stewart!

Legal o Rod Stewart. Um cara de diarréias também (em meu pequeno modo pessoal de analisar processos criativos das pessoas). Ele some por vários anos e depois aparece com umas combinações malucas, como a parceria com o guitarrista Jeff Back, na música título deste blog. Depois some mais alguns outros anos e reaparece com um cd de remake de clássicos do Jazz e do Blues. Sempre um sucesso de milhares de cópias.

No clip da referida música, ele aparece em meio a um thriller em pb (adoro fotos e clipes em preto e branco) onde ele é um foyer de uma linda mulher, sua vizinha de condomínio. Típico dos clipes dos anos 80 e 90. Clip com historinha! Divertidíssimo! O quarto dele é todo decorado com fotos da vizinha, que era uma modelo famosíssima naquela ocasião, sei lá. Ele deve ter se casado com ela, não importa, o que me envolve é o solo delicioso do Jeff Back, que também faz uma ponta no clip e o desfecho da história do maníaco que acaba se dando mal nas mãos do gangster do qual a vizinha é amante.

Bacana vai! Adoro assistir no youtube e matar saudades dos clipes com historinhas e das músicas decentes dos anos 80 e 90, com metais, estrutura e uma letra que simplesmente fala de sensações íntimas suas.

E é assim que eu me sinto. Infatuated.

Não gosto da tradução, apaixonada, prefiro a fixação que o autor da música representa tão bem no filme.

É isso! É uma fixação. Uma obcessão. O saber-se encrencada, cometendo um grande erro, entrando em beco sem saída, não conseguindo comer, nem trabalhar, nem correr. E "machuca tão gostoso!" que "eu não entendo"!

É claro que não é pela moça do clip ou pelo meu vizinho (que não tem nada de atraente), é por alguém que eu queria que fôsse meu e só meu. Gostaria de ser vizinha dele, mas isso é tecnicamente impossível e gostaria de ser foyer dele, mas também não há a mínima chance.

Ele não responde minhas mensagens de celular. Tenho medo de ligar pra ele ou procurá-lo, porque apesar das diferenças o final desta história pode ser igual ao final do clipe.

Pois é... Ele tem dona! Isso piora bastante, não que eu seja apreciadora desse gênero de história, mas vez enquando acontece. Bem que eu tentei evitar por um bom tempo, mas... Quando vi que a recíproca era verdadeira logo no começo da história, percebi que era só sentar e esperar pelo desastre. Que ainda não veio, mas já está a caminho.

Essas coisas são assim inevitáveis. Por mais que os amigos, os colegas de trabalho e os elfos falem do quanto isso é uma fria, é involuntário. Infatuation! Há palavras em inglês que são perfeitas demais para serem traduzidas. Essa é uma das minhas favoritas.

Os dias vão passando e sei que algum desfecho virá e que será trágico, só fico pedindo para que haja pelo menos um momento em que algum dos meus delírios pudesse se tornar real. Talvez mais um encontro, o derradeiro antes do kaos para a minha sorte de condenada. Mas é uma vã esperança. Quem não tem uma vã esperança? E quem não viveu uma historinha sem vergonha como essa? Se pronuncie! Não é incrível como o vício é forte? Durmo pouco, corro no parque, danço até morrer na sala, como um pratinho de passarinho só para não desmaiar e qualquer tremor do meu celular é um terremoto nos meus músculos.

Tudo o que peço é só mais uma dose! Como um viciado, um alcólatra, um fumante. Mas não é algo que eu possa comprar. É algo que depende do desejo do outro. Um desejo que já existiu, mas que pelo vazio da minha caixa de mensagens do celular, existiu é a conjugação correta.

Poderiam existir clínicas e tratamentos para isso, como existem para os outros tipos de viciados. Tome uma pílula de "Toma vergonha na cara!", acompanhada de um copo de "Para com isso!" e pronto! Problema resolvido! Talvez umas pequenas doses de "Que coisa feia!" para complementar o tratamento por uma semana e caso resolvido!

Mas não! A piração fica aí! Firme e forte! Te enlouquecendo a noite inteira e te arrancando da cama logo que amanhece. Como é possível tamanha energia! Isso porque o sujeito não é visto a meses! Porque se fôsse, como o caso da feliz vizinha do infeliz Rod Stewart, eu já seria passado.

A distância piora mais as coisas, aumenta a fantasia, ajuda a arrumar desculpas fantásticas! Tudo para estender o barato. É uma química poderosa. Nada mais é necessário, o pico vem sozinho, basta qualquer idéia absurda, como uma lembrança idiota qualquer. Uma música que lembra um momento. Uma bebida que lembra uma noite. Um clipe de música que fala do mesmo tipo de perigo...

É... Estou condenada.

Quem sabe qualquer dia consigo contar a história toda. Se é que acabou. Ou talvez tenha acabado e eu ainda não aceitei.

Nem quero aceitar. É uma química boa demais para ser encerrada assim sem um final satisfatório. Estou até emagrecendo! Tomara que dure até eu ficar macérrima e ele cair aos meus pés... Mas aí... Vai acabar o barato... Certo?

Boas químicas para todos!
Angélica

Por que demoro para escrever?

Talvez seja porque tenho uma oposição de Netuno com Saturno na minha casa solar.

Mas colocar a culpa no mapa astral talvez seja superficial demais.

Posso me desculpar com algum acontecimento fatídico como uma promoção no trabalho que agora come o meu tempo feito um tumor, ou mais uma história de amor que parecia promissora e que mergulhou no vazio antes mesmo de se configurar como tal... Mas isso deveria inspirar ou pirar não?

As pessoas me cobram bastante! Deveria ficar lisongeada mas fico constrangida e fujo para os mesmos vícios. Os escritores que conheço me contam que isso é processo. Falam em tom marital que devo enfrentar o demônio olhando em seus olhos todos os dias.

Mas fugir é sempre melhor... Não?

Quantos romances interminados, uma novela, milhares de contos. Tenho o final de todos eles pipocando em minha mente... Mas o coma perante a televisão sempre vence. Ouvir o mesmo cd de blues até me acabar de dor por mais uma perda vêm logo em segundo lugar e ligar para os amigos e me atolar em contas de telefone quilométricas vem logo em seguida. Ás vezes são os três juntos!

Que falência ridícula. Ficar sem dinheiro, não sair de casa, ver tv pendurada no telefone e reiniciar o ciclo sem fim. Se sentir horrível por disperdiçar vida assim, entrar numa fossa tectônica por isso (porque fossa de esgoto já passou longe hein?) e não escrever por pura tristeza profunda devido a sensação de fracasso tomar conta da mente e torná-la improdutiva.

Acho que consegui explicar bem não?

E devo ter decepcionado muita gente também não?

É o preço de se mostrar em sua verdadeira face. Não a mascarada, coberta de maquiagem para disfarçar as olheiras de mais um final de semana insatisfeita em casa ou trabalhando até a morte para se esconder de si mesma.

Isso é que é demônio. Daqueles que não dá pra olhar nos olhos.

Resolvi portanto falar dele. Não escrevo por isso. Fico meses sem aparecer em orkut, sem ler e-mails. Se bem que agora depois do aumento do trabalho (vulgo promoção), tenho que olhar vez enquando, mas abro e respondo somente correspondências urgentes. Fracasso pessoal sim, mas desapontar pessoas que prezo... Ainda não né? O restante, fica todo parado, esperando o que eu chamo de diarréia produtiva. Que recomeçou hoje, criando uma frase para um concurso de revista feminina sobre a importância da maquiagem.

"Minha nossa!" Deve ter pensado que leu até aqui. Antes que desista, por favor, leia somente mais esta máxima do sentimento de fracasso: Não sou perua! Sou uma mulher. Gosto de ser elogiada pela rapidez com que resolvo grandes questões, pela criação de situações cômicas sem ensaio, pelo bom humor e alto astral, mas se tudo isso vier acrescentado de um elogio à minha pele, ao meu cabelo, à minha roupa ou todos juntos de forma bem verdeira, ganho o dia. Como qualquer mulher!

Por isso me inspirei para voltar a escrever aqui após me inscrever em um concurso de revista feminina sobre a importância da maquiagem sim!

E, em tempos que fotos de capas de revista são maquiadas por programas de informática para melhorar as imperfeições dos modelos fotográficos, quem é que vai me contrariar sobre a importância da maquiagem.

Faço maquiagem todos os dias. Cubro todas as pequenas imperfeições do meu rosto com um cuidado artesanal todos os dias. "Devia escrever todos os dias!" Sussurra o demônio com um riso de escárnio ao final da repreensão diabólica. Uma verdade. Mas maquiar-se também é fuga e escrever... Nem sempre.

Agora, devidamente explicada. Me sinto feliz ao anunciar que voltei a produzir textos para este blog e satisfeita por não ter que pedir desculpas ou me explicar para ninguém. É assim que vai funcionar. Aí vem a diarréia... Logo mais... Mais uma extraordinária fuga.

Quem sabe com este post alguma coisa mude... talvez os intervalos diminuam... Talvez não...

Abraço a todos!
Angélica