sábado, 5 de fevereiro de 2011

"Por que me odeias se nunca te fiz bem algum?" (sotaque lusitano por favor!)

Frase contundente!

Confesso que quando eu a ouvi, em uma reflexão filosófica com um grande amigo (coisa rara nesses tempos: o amigo e o tipo de conversa claro!), fiquei em choque por alguns segundos quanto a palavra esperada para o final da sentença e o que aparece de fato.

Daí o estalo!

Está certo! Para muita gente é isso mesmo! Fazer o bem é investimento com retorno certo! Para tantos outros, muitas vezes as mesmas pessoas, é o pesadêlo de ter que devolver a gentileza, que transforma o relacionamento em um verdadeiro inferno!

A velha história de usar a palavra "obrigado" e as reflexões a respeito: Por que utilizar uma palavra derivada de obrigação para demonstrar gratidão?

A maioria dos relacionamentos acabam quando essa situação se configura. Os namorados brigam, os casamentos entram em crise, os amantes desaparecem, os amigos esfriam ou então se transformam em verdadeiros vampiros energéticos em um ciclo vicioso que termina fatalmente em brigas e adeus!

Fui viciada nessas relações perversas por muito tempo. Hoje, tempos de fachina, não sinto o mínimo remorso em dizer que baní pessoas e histórias desse tipo, gerando evidentemente muito ódio por ter feito o que eu achava que era o tal do "bem" para elas.

E é claro que elas só tinham mais é que me odiar! Absolutamente natural! Afinal, se o bem que eu achava que fazia virou dívida para elas... Como pagar? Rs! O riso me vem sem remorso também. E desisti de me fazer entender, privilégio de não ser mais professora.

Peço perdão a quem de fato magoei. Isso sim!

Mas aos que perveteram a amizade e o bem que eu achei que havia feito, repudío.

Ás brigas com os namorados, lamento; pelo casamento que se estilhaçou peço perdão todos os dias; aos amantes que fugiram parabenizo, aos amigos que esfriaram agradeço.

E rápido e certo como este post me despeço, afinal, falar o menos possível nessas situações é a mellhor coisa a fazer.

Boas reflexões!

PS.: Gentileza, continuamos procurando (eu e meu amado amigo e companheiro de profundas reflexões filosóficas), o autor desta frase brilhante. Reforçamos o pedido de sotaque lusitano sempre ao dizer para alguém e sabemos apenas que se trata de ditado luso. Quem descobrir o autor, gentileza informar! lix.amazona@terra.com.br Grata!