domingo, 8 de outubro de 2017

Aos Que Enfeitiçam Os Outros

Ouvindo "Lose The Right" do The Dead Wheather

https://www.youtube.com/watch?v=b3vupreY-E4


Não há vítimas.

Não há vilões.

Só há aqueles dispostos a fazer uso de uma caracterização, como vestir uma fantasia, que lhe é conveniente por um tempo, apenas para poder fugir das verdadeiras decisões.

Protelar as verdadeiras escolhas e atitudes.

Assumir os verdadeiros desejos, anseios e as terríveis realidades que estão escondidas neles.

Em outros momentos do caminho eu me entristecia quando descobria que um trabalho mágico foi feito para arruinar alguém. Fosse pelo mal de quem fosse, eu sempre ficava péssima. Eu ou qualquer pessoa... Não importava! Este tipo de atitude sempre me revoltou. E muito!

E depois da iniciação no mundo mágico ficou ainda mais revoltante.

Onde já se viu, aborrecer os encantados com a sua incapacidade de realizar coisas por si só?

Aborrecer os divinais só para poder conquistar ou reconquistar seu grande amor, vencer seus inimigos, conquistar aquela promoção no trabalho, ver aquela sua "amiga" pagar pela língua comprida que ela tem...

Coisas tão pequenas, que demonstram mais as suas fraquezas, falhas e pequenezas ao invés de demonstrar que há de melhor em você.

A capacidade de se refazer de uma grande perda, aceitar que algo ou alguém não é do seu merecimento e que - muito provavelmente - vai ter que enfrentar velhas teimosias e medos em se transformar para conseguir o que quer, assumir a sua contribuição pela infelicidade que sente...

Isso é um trabalho mágico e tanto!

Para isso vale a pena investir, aconselhar-se com sortilégios, comprar objetos mágicos, realizar preces e rituais sagrados, enfim, tudo por uma intervenção real e muito mais importante que tentar impedir que os outros evoluam... AGIR PELA SUA EVOLUÇÃO!

Parece tão simples, mas ao julgar pela recorrência com que histórias de pessoas que querem intervir no caminho dos outros cheguem a nós, talvez não seja.

Talvez as pessoas não se vejam de fato e esse olhar esteja saturado de véus e lentes que fazem com que tudo aparente ser uma grande conspiração contra elas e - embriagados com essa visão e os sentimentos oriundos dela pela vida toda - nem vejam mais o quanto contribuam para as situações em que se encerram e que muito do que vem para elas e lhes é indesejado é atraído pela própria energia que carrega.

Este olhar e esta autocrítica não é pra todos. Nem todos são capazes de olhar para dentro de si de verdade e ver que é mais fácil culpar os outros do que se ver de fato como o maior responsável pelo que acontece é o seu próprio eu.

A maioria reage vendo no outro o sabotador e não em si mesmo.

E - acreditando piamente nesta única possibilidade - ataca este outro.

Fecho os olhos e posso sentir o ataque, assim como também sinto vontade de atacar e contra atacar - não sou perfeita - mas a lei da dinâmica cósmica é a que me faz saber qual a melhor escolha.

Tudo o que vem retorna, ninguém está acima disto.

Tentar tirar uma pessoa de seu caminho tem um preço que é altíssimo, claro, os motivos são infindáveis, desde o desperdício de energia que isto vai representar para a evolução da pessoa, até os outros a quem ela deveria encontrar e interagir; e as coisas e aprendizados que ela deveria viver. Tudo interrompido pelo egoísmo de alguém que resolveu interferir.

Desde que me dei conta disso e do alto preço que já vi tantos que tentaram interferir no caminho de outros pagarem, parei de me irritar, passei a ter compaixão e - mais recentemente - jocosidade.

Pois mal posso esperar pelo retorno de quem tem suas pequenezas relacionadas a mim.

Que retorne a você tudo o que for merecido.

Como é para mim e para todos!

Isto sempre é, sempre foi e sempre merecerá.

Sobre mim cairá se eu merecer e, se assim for, que venha, viverei isto honradamente, sem mais me vitimizar. Tudo pela loucura por um dia poder me livrar desta miserabilidade toda por merecimento.

E estar pronta para conquistar o que quero de verdade.

Que tenhamos tudo o que merecemos e que melhoremos com isto.

Este é o melhor dos trabalhos mágicos!

Sucesso em seus pedidos!




segunda-feira, 18 de setembro de 2017

A prisioneira do arcano

ouvindo "Days of Why and How" do The Kills

https://www.youtube.com/watch?v=tSULoY70jaA


Na bruxaria, quando uma bifurcação se repete - na forma de uma mesma situação ou um mesmo tipo de pessoa, ou os dois juntos -  ao longo do chamado Caminho do Mago, exigindo dele uma decisão entre apenas duas mesmas alternativas e com desastre sempre iminente e igualmente repetitivo caso a escolha seja a não concordante para sua evolução e merecimento de superação, esta situação pode ser entendida de muitas formas e em várias profundidades de compreensão.

Cada um de nós - magos ou não - tem sua forma pessoal, pensada ou não de lidar com estas coisas. E viva a diferença!

Podemos nos vitimizar, agir com fúria, dizer-nos enfeitiçados ou prisioneiros de um arcano do tarot. Desta perspectiva as reações são as mais diversas e todas são desencadeadas ao mesmo tempo para engrossar a substância a ferver no caldeirão: brigar com os mestres mais experientes, odiar os amigos que fazem troça da nossa dor pelo amargar da repetição das coisas, brigar com os Deuses, entre outras tantas fúrias.

Há também o entreguismo total, nadar no mar da vitimização, sofrer com pena de nós mesmos como eternos sujeitos a um carrossel de tristezas que se repetem e a perguntar insistentemente o porquê de tudo isso longa e insistentemente pouco percebendo as respostas e nem se importando se há ou não nos dedicando cuidadosamente ao curtir o prazer da dor e o prazer de sentar-se no trono do mártir.

Mas há sempre uma visão mais elevada que se pode ter de tudo.

Como no conto da grande Deusa Mãe - em sua face de tecelã "dos dedos ligeiros" - onde seu trabalho se faz com os fios das nossas vidas emaranhando-os em lindos desenhos que só ela consegue ver do alto do Tear da Vida e que nós - embolados nos fios dO Caminho - não conseguimos ver ou se quer perceber o que se passa.

Ou não queremos ver, provavelmente.

Mas se pudermos optar - em um esforço hercúleo - e vislumbrar de alguma forma, por um milésimo de segundo, sem emoção e sem ilusão este tipo de over view mental e espiritual. Se encontrássemos em nós uma força descomunal que nos impelisse a romper com a condição da mesmice e sua miserabilidade e entrar em um estado de concentração que parece beirar as raias do impossível quanto ao apego as nossas certezas e tentar de verdade, mesmo no infinitesimal, mas arrogante estado de mortalidade, ler a mente dos Deuses por um momento no ad eternum!

Talvez consigamos alcançar - da preguiça e da zona de conforto do prazer em que nos encerramos vezes pela fúria, vezes pela dor - o visualizar do desenho se formando fio a fio pelos dedos ligeiros da Grande Tecelã em um frame!

Um olhar lá do alto, do drone espiritual, dos reinos do ar, dos zéfiros, do guardião do quadrante leste, do reino dos saberes do dragão alado branco e em um piscar de seus e então - talvez - possamos alcançar uma nova forma de visualização, um novo ângulo de enquadramento, uma perspectiva que ainda não havia chegado à mente, bloqueada pelo martírio emocional.

E a partir disto talvez possamos acessar uma força transformadora.

Uma possibilidade de transmutar toda a cena repetida.

E fazer o algoz se tornar mestre.

O repetitivo se tornar definitivo.

O temor se tornar contemplação sublimadora.

E se ouvirmos esse sussurro dos Deuses e alcançarmos a fórmula, aquela que finalmente quebrará o ciclo, explodirá o carrossel, dinamitará a bifurcação descortinando a baia por traz do cenário onde a cena tanto se repetia e de uma vez por todas ver quem está lá, por trás de tudo com olhos de faca! Nos fitando! Nos esperando! Com um sorriso mortífero!

Nessa fração de segundo e somente nessa fração de segundo - talvez - mereçamos que este alguém, estes olhos de faca nos estenda a mão e ofereça finalmente a possibilidade real de libertação.

E a prisioneira do arcano se libertasse...

Seria uma ruptura e tanto, seria um final realmente surpreendente, com um carrossel terminando em uma estrada para um novo fluxo de vida!

Que eu me esforce!
Que eu veja!
Que eu alcance!
Que eu quebre!
Que esteja lá!
E que eu agarre esta mão de uma vez por todas!

Que assim seja!
Que assim se faça!








quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Coisas de quem vê televisão demais...

ouvindo "Future Starts Slow" do The Kills

https://www.youtube.com/watch?v=NwudqTCkBis

De todas as cenas que já vi nas telas de aparelhos eletro-eletrônicos, as que mais me preenchem os vazios são as cenas apoteóticas das histórias fantásticas de cinema.

Nos tempos difíceis tenho por esporte mental reconstruí-las em minha mente, com detalhes só meus, que só eu entendo, coisas do meu mundo dos sonhos.

Uma dessas reconstruções é a cena iniciada pelo caminhar até o front inimigo em câmera lenta com uma trilha sonora de fundo eletrizante, esmurrar o chão e fazer a Terra tremer.

E sorrir enquanto abismos enormes e sem fundo se abrem, vindos das entranhas do planeta e tragando o exército oponente fazendo-os desaparecer da superfície de uma vez a gritar fenda abaixo até desaparecer inteiro na escuridão.

Em outra cena é iniciada ao subir até o topo da mais elevada das montanhas e cantar em um idioma raro e fazer os céus se fecharem na mais severa das tempestades.

E contemplar serena enquanto ventos, tornados, relâmpagos e raios sacodem e lavam a Terra, levando vale a baixo tudo o que eu não quero mais para mim.

Mais uma cena é entrar na cratera de um vulcão ativo e ser lançada para o alto em uma erupção gigantesca e flutuar em uma nuvem piroclástica, enquanto cinzas, gazes, lápili, bombas de lava e lava propriamente dita se espalham por todo o lado.

E nem piscar enquanto tudo na superfície da Terra é completamente fundido no calor da minha fúria e com a fúria da Terra.

Outra cena é caminhar lentamente até a zona de arrebentação de uma praia grande, com todos os animais vindo comigo, cada vez mais a cada passo!  Fechar os olhos a sorrir enquanto uma onda de proporções monumentais se ergue a minha frente e lentamente subir - eu e todos os animais - junto com ela até ultrapassá-la e nos posicionarmos acima de sua crista e nos virarmos lentamente sorrindo quando ela desaba sobre tudo inundando a todas as partes emersas do planeta.

São coisas fantásticas e minhas.

Cenas fantásticas da mais profunda das fúrias de minha mente e coração.

A fúria que vem dos forças da Terra.

E que em minha mente e coração são só minhas e tem detalhes só meus.

Trilha sonoras só minhas.

E vão de encontro àqueles que só eu sei, porque só eu escolho.

E nelas eu digo o que quero!

E o que mais quero sempre é e sempre será!

Você não pode comigo! Nunca poderá comigo!

Porque a força que está em mim é muito maior que você ou eu!

É a força que move a vida! Que desequilibra para reequilibrar novamente!

É a força DELA!

E contra ela ninguém pode!

Nem você!

Nem eu!





quarta-feira, 6 de setembro de 2017

A Dor Prolongada Prazer Extendido

ouvindo Muse "Time is Running Out"

A cada escapada,

Cada mudança de assunto,

A cada off line

Você vai jogando comigo

E transforma a minha zona de conforto em zona de batalha

Esperando pela próxima oportunidade

De ser deixada de novo

Na sombra e na dúvida

Que tanto me alimenta

De desejo

E minha mente fica maquinando

"Será de propósito para me manter cativa?"

"Por puro prazer?"

"Ou será falta de coragem?"

"De dizer que não está mais interessado?"

"Medo de machucar?"

"Ou de se machucar?"

E isso vai drenando a alegria de mim

E me inundando de dor, prazer e desejo

Vou seguindo pela trilha perdida na floresta tempestuosa

Indo a loucura com tanta incompletude

Mas seguindo em frente mesmo assim!

E o que me move a seguir em frente é o esperar

Esperar a hora em que tudo vai ruir,

E cair,

E a verdadeira face será finalmente contemplada 

Sem mais se esconder em uma sombra de dúvida

Assim como depois da longa estiagem

Vem a tempestade que lava a Terra

segunda-feira, 24 de julho de 2017

Os Guerreiros do Inverno

ouvindo "Nothing to say" do Soundgarden

https://www.youtube.com/watch?v=NXTMlr4-mDw

E o inverno segue açoitando a mente em sua secura e aridez gloriosa!

Minhas perdas vão se somando em pilhas avassaladoras, como neve se acumulando em depósitos maciços e pesadíssimos ao longo das escarpas das montanhas, prestes a desabar em mais uma avalanche monstruosa.

Conta-se que os antigos tinham no inverno uma grande prova de sua força, resistência e capacidade de organização. Passar pela prova era sobreviver a ele, estocando víveres, retirando excessos de neve, mantendo-se ativo e saudável às longas noites e dias sem sol.

Hoje e em terras localizadas na faixa subtropical da Terra, somos testados de outras formas.

Noites sufocantes sem umidade no ar e respirando pura fuligem. Solidão mesmo acompanhados, comida sem sabor e que não satisfaz, água suspeita, poucos amigos com quem contar verdadeiramente e inúmeras histórias tristes para lembrar.

Mas junto a tudo isto, a certeza de sempre. Uma certeza que bem de outros povos, em outras práticas, de outros tempos e em outros lugares!

O inverno vai terminar! Vai mostrar seus dentes de gelo e laterita! Vai nos rechaçar de frio e nos drenar na secura de seus tentáculos brancos e áridos! Mas vai chegar o seu fim, como tudo e todas as coisas que tem começo tem fim!

E enquanto esse fim não vem, que cada noite terrível, que cada grão de poeira, que cada lágrima, que cada grão de comida, que cada insatisfação, que cada gole d'água, que cada frase infeliz de uma pessoa ruim e cada história triste que finalmente chega ao fim seja apenas mais uma camada de pele a se cristalizar célula por célula, tecido por tecido sobre a ferida aberta até formar a mais grossa das couraças.

Que o contemplar do passar doloroso do tempo nos deixe fortes e poderosos em nossas auto-análises. Que nossa assertividade cresça e nos fortaleça absolutamente rumo ao que desejamos: sobreviver ao inverno fortes e imbatíveis para vivermos com dignidade!

E quando as primeiras chuvas vierem quebrando a secura, que possamos celebrar a volta dos dias quentes, chuvosos e cheios de luz transbordando de felicidade, vitoriosos por mais uma grande fase vencida, superada, sublimada e vivida!

Salve guerreiros das sombras! Porque a escuridão nos torna fortes! Ela é A Mãe de tudo e de onde tudo veio e um dia retornará! Ela é o começo e não o fim!

Salve guerreiros do inverno! Porque a vitória será nossa!

terça-feira, 30 de maio de 2017

Unberable ("incarregável")

ouvindo "Fell on Black Days" do Soundgarden

https://www.youtube.com/watch?v=M1vBPvektSE


O que não tornou a vida suportável?

É a pergunta que ribomba como um trovão repentino em uma noite de verão...

Uma luz brilhante atravessa o ar quente da noite em um milésimo de segundo com a voz que não cala!

Por que nada mais pôde ser suficiente? Por que não mais foi possível suportar?

Não há resposta só imagens que misturam visões com delírios e pesadelos terríveis. A queda, a aceleração, os membros e o corpo dobrando no cair sem fim! Os cabelos voando, os olhos perdidos, os ouvidos a espera da pancada no desfecho final.

A ponta da corda, o choro calado e engolido, preso na traqueia para sempre!

O que não foi possível suportar?

No que fracassamos em tornar a vida aceitável minimamente?

Algum dia haverá resposta?

Tudo o que sei é que só você via todas as cores, só você ouvia todos os sons, só você cantava todos os versos, só você sabia o que todos queríamos, mas só e só você teve a coragem de ir até o fim da insuportabilidade, só você foi enfrentar o demônio mais sombrio sozinho! Só o calar da sua voz fez a minha emudecer e voltar-se para dentro de mim em um baque surdo que faz abrir dentro de mim o vácuo profundo onde a minha lágrima cai, cai, cai, cai e se pendura na ponta de uma corda balançando nas profundezas do abismo da minha tristeza que é viver em um mundo sem você Chris...

Sem as suas letras que cantavam a minha dor.

Sem a sua voz que me fazia dormir nas noites difíceis.

Sem os seus encantos que me levavam pra cama tão sozinha e tão bem acompanhada.

Sem você Chris.

A dor é quase insuportável.

É um fardo quase que "incarregável".

E sigo incompleta como uma palavra sem tradução.

Como é a minha vida agora sem o meu ídolo maior.

Como é a minha vida sem você, meu amado, meu Chris Cornell!


quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

A Sã Consciência Preciosa!

ouvindo "Children of The Sun" do Dead Can Dance

Mais um aniversário se aproxima!
Mais um sabbat se faz valer pela sua incrível energia!
Mais um inferno astral se aproxima de seu auge!

Impressionante como as coisas são cíclicas e se repetem!
Boas e ruins!
Em minutos sinto a plenitude do Deus Sol em seu sacrifício pela vida e danço ao nascer do sol no topo do penhasco a beira do mar calmo!
E em outros minutos choro nos pântanos da solidão e da dor!

As variações violentas cansam!
E eu estou cansada de estar cansada!
Cansada de fazer pactos comigo mesma e não cumprir!
Cansada de dar amor e não receber de volta como gostaria!
E cansada de não entender porquê isso não vai parar de acontecer porque assim é...

Não sou honesta comigo!
Não sou boa!
Praguejo contra os que me atacam!
Não compreendo os que me machucam!
E não ajudo os que querem ser ajudados como queriam...
Como posso querer que façam isso por mim?

O grande mago diz que consciência vem da ligação de coisas aparentemente sem ligação.
Penso mais alguns minutos e vejo o óbvio.
Não trabalho de fato rumo ao que quero!
Então quem quer o homem dos seus sonhos deve ser a mulher dos sonhos.
E quem é a mulher dos sonhos?

A vaga dos sonhos na universidade dos sonhos
Deve ser preenchida pela estudante dos sonhos
Como ser a estudante dos sonhos?

O corpo dos sonhos deve ser obtido a partir do jeito que o corpo dos sonhos deve ser tratado...
Como tratar o corpo para que ele se torne - novamente - o corpo dos meus sonhos?

Os cabelos dos sonhos devem ser tratados como os cabelos dos sonhos.
Como tratar os cabelos para que eles tornem-se - novamente - os cabelos dos dos sonhos?

Para encontrar o emprego dos sonhos é importante ser a empregada dos sonhos.
Como ser a empregada dos sonhos?

Mais alguns minutos e as respostas se formando.
E - aos poucos - outra pergunta vai se formando em conjunto...

É somente a isso que se resume a busca de sua vida?

E a resposta vem forte e poderosa!

NÃO!

A minha grande busca é ser digna de voltar a servir!

Se os grandiosos Deuses me dirigissem a pergunta das perguntas esta seria a minha resposta!

Eu quero servir no templo do grande Deus!

Aquele sem teto, onde a grande escultura em sua honra ultrapassa o céu e não se pode ver a face e gigantescos turíbulos queimam incenso eternamente erguendo cortinas de fumaça que brumam os panejamentos cheios de luz que o envolvem em dança eterna em um amanhecer sem fim!

Que eu termine logo minhas tarefas aqui e finalmente mereça voltar!

E então em mais alguns minutos volto a sã consciência preciosa de que é só mais uma Roda da Vida, só mais um ano desta vida neste caminho, só mais um inferno astral em mais uma vivência por aqui. Que existe o que foi vivido antes e - tão certo como o que será vivido depois - este é apenas um e frágil momento!

Que termine depressa, mas completamente e não volte mais!

Até que a evolução necessária seja alcançada para finalmente transpor para a próxima fase!

E que eu tenha forças até lá!

Que assim seja e que assim se faça!

Boas conscientizações preciosas a todos!